quinta-feira, 17 de maio de 2012

Vício



Penso na distância que nos separa, e fico triste. Então lembro de uma aventura e em tudo que verei, e esboço um sorriso. E fico assim, nesse meio termo melancólico, dividido entre um romance e uma aventura solitária, ambos tentadores de uma forma.

No momento, estou sendo guiado para fora de uma desilusão que eu não sei se existiu. Talvez tivesse existido sem um prefixo, ou sem uma razão. Está me salvando, de qualquer forma. Provavelmente de mim mesmo.

Queria ir e ficar ao mesmo tempo, não sei qual dos dois queria mais. Sabia apenas que devia ir, mas torcendo por dias rápidos, para poder voltar e ver novamente aqueles olhos calmos que correspondem aos meus de perto, em momentos fantásticos.

Essência viciante, essa que me prende e me faz esquecer do mundo e daquilo que preciso fazer. Abandono compromissos com prazer, e vale a pena todas as vezes. Não sinto mais que preciso pensar demais, quando fazer o que me deixa feliz é mais simples. Simplesmente dividir momentos e sorrisos sob um céu aberto ou sob um teto, ambos acolhedores de uma forma.

Essência viciante, essa que despertou o poeta que eu não sou, nem quero ser. Escrever guiando as mãos apenas com o coração não é exatamente o que faço de melhor, mas é o que me faz bem no momento. Transpirar a inspiração vinda das longas distâncias que separam alegrias diferentes.

E depois voltar com lembranças e a certeza de um breve futuro alegre.

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