quarta-feira, 27 de outubro de 2010

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

iPod

Hoje eu esqueci o iPod em casa. Grande erro. Enorme.

Sem as minhas músicas, tive que aturar todos os barulhos desagradáveis de uma manhã de segunda-feira. Carros, alarmes... E o pior: gente conversando em voz alta no ônibus.

Meu ódio por gente aumentou bastante em alguns minutos. Por que era tão difícil falar baixo? E foi a mesma coisa quando cheguei na sala de aula. Será que eu sou o único que se importa das outras pessoas ouvirem toda a minha conversa? Babacas.

Eu sabia que devia ter voltado pra buscar o iPod, mesmo perdendo o ônibus. Tinha acabado de entrar no elevador quando me lembrei dele. Mas descobri que a música é mesmo indispensável, especialmente para viver neste mundo repulsivo.

Ela te afasta de tudo o que você não quer ouvir, ou saber. Te afasta da realidade, o que com certeza é bom. E eu realmente precisava disso. Afinal, era uma manhã de segunda-feira.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Vagabundagem #2

"A mãe do cara que inventou o horário de verão deve tá na zona... dando." - Piru, Tio (professor de Química)

E estamos de volta, depois deste longo feriado (não tive aula a semana toda, morram de inveja). Vamos de Geografia de novo, porque deixei a aula de Química passar.

"Bom diaaa... Bom diaaa... Muito bom diaaaa..." - Bravi (professor de Geografia)

Enfim. Desde o momento em que fui dormir até o momento em que acordei entrei no ônibus hoje de manhã, minha vida foi uma desgraça. Fiquei até 00:40 no telefone com a namorada (até aí, tudo ótimo), e desliguei pra tentar dormir. (depois daí, fudeu)

Imagine uma pessoa em RAGE. Agora imagine uma pessoa em RAGE tentando pegar no sono. Funciona?

— Nem funciona, tio.
— É, eu sei que não.

Pra começar, um desgraçado de um mosquito não parava de voar na minha orelha. Ele teria uma morte lenta se eu resolvesse levantar.



Meu excesso de cabelo e as cobertas também me irritavam bagarai. Conclusão: 3h da manhã e eu não tinha nem cochilado ainda. Acordei 5:25h com o despertador e levantei, tendo dormido menos de 2h.

Mãs, voltando.

Hora de estudar Química. Prova amanhã.

Enquanto isso, o professor de Geografia fala sobre drogas dos anos 80. Esse cheirador de LOLÓ.

Ops, dormi. O que eu tava falando mesmo?

Acho que meu professor de Geografia devia ser presidente. Passa 45 minutos da aula (que tem 50 minutos) falando de política (ele dá aula de Geografia Física) e parece saber todos os problemas com todos pos políticos, candidatos, partidos, e o escambau.

Bah. *espreguiça*

"Tô fosforilando".

Puta merda, duas aulas de História. Até gosto de História, mas esse professor (que não é o Totinho) fala como se estivesse fazendo propaganda da Tele Sena.


Eu vou é dormir mais.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Diálogo

O diálogo a seguir ocorreu entre o @GabrielSerrat e eu, no MSN.


— Quero escrever. .-.
— Escreve aê. '-'
— Não sei o que escrever. D:
— Divagações da noite.
— Eu quero escrever mas não tenho tempo.
— De novo? -.-
— E é da madrugada, não da noite.
— Só se eu escrevesse mais tarde.
— Mas tá de noite! ;)
— RÁ.
— MADRUGADA, tio.
— Faz agora mas fala que tava de madrugada! D:
— Ninguém precisa saber!
— heoaheaoheoaheoahe
— AHUAUHAUHAHU
— Tem o horário lá, carai.
— E eu queria escrever algo diferente.
— Escreva uma CRÔNICA.
— Ou um conto.
— Tema?
— Caçadas...
— '-'
— LOL.
— UAUHAUH
— Nunca cacei.
— Já cacei tatuzinho na roça... .-.
— '-'
— 'Cacei' é uma palavra estranha pra cacete.
— POUTZ, pior que é!
— UHAUHAUHA
— É que nem patota....
— LoL.
— Mas então.
— O que escrevo? D:
— Eu tava pensando em escrever sobre umas memórias de infância.
— Mas como você não lembra de nada...
— ehaoheaheaheahea
— Bom, xôve....
— Escreva como se estivesse gravando um vlog.
— TEXTO ALEATÓRIO.
— Vai virar um 'divagações da madrugada'.
— Pensei nisso também.
— LULZ.
— *pensa*
— Faça um crítica!
— A que?
— Mineiros chilenos.
— LoL.
— Nem sei nada sobre.
— *pensa*
— Deixa eu ver outra coisa...
— VESTIBULAR.
— Pow,
— Escreve sobre o vestibular, cara.
— Naaaaaaah.
— PORRA.
— Escreve sobre o dia das crianças, então. '-'
— Talvez.
— Essa parada das fotinhas de crinaça.
— criança*
— Caralho.
— Teclado ruim.
— Falei disso no último post...
— Brevemente, mas falei. :B
— Ah é!
— Esqueci.
— EHAOEHAOHEAOHEAOHE
— UAEHUAEHAE
— LOL.
— Acabei de ter uma ideia de Gênio.
— Mas esqueci porque o telefone tocou.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Divagações da madrugada #4

E vamos pra mais um 'Divagações da madrugada'. Porque eu tô entediado.

E agora que comecei a escrever, tô ficando com sono. Great.

Enfim, pedi ao amigo @GabrielSerrat alguma sugestão sobre o que colocar em uma nova página do blog que pretendo criar, e ele deu a idéia de fazer um podcast. Se você for uma pessoa legal, comente nesse post se gostou da idéia e/ou dê outra sugestão. Qualquer coisa (que não seja extremamente idiota) tá valendo.

E para aqueles que possuem um Facebook, clique aqui para adicionar/favoritar/likar/sei-lá-o-que a página do blog e saber quando tem post novo. Se é que você se interessa por isso aqui.

Esse post nem tá ficando com cara de 'divagação da madrugada'. Preciso filosofar um pouco.

Dia das crianças chegando, todo mundo com seus 'mini-eus' no Twitter, blablabla. Até entrei nessa, com esta foto:

Nhóóó

Pois é, esse sou eu com um ano, dois anos, sei lá quantos anos. E uma coisa que eu já disse algumas vezes, mas até gosto de repetir, é que minha infância foi meio que apagada da minha mente. Não lembro de quase nada, e boa parte é por opção. Não gosto muito de ficar lembrando do passado, e nem sei ao certo o porquê. Mas enfim... eu era fofo. Ou não.

*Bocejo*

Ah é, esses dias eu li uma reportagem sobre o sonho, e até descobri como controlá-los. Não consegui fazer ainda, é um processo meio lento. Mas não vou revelar o segredo aqui. HAHAHA

Bem, eu queria escrever mais e deixar esse post digno de seu nome, mas tá frio, tarde e eu tô com sono. Então vou dormir e que se fuck.

See ya.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Vagabundagem #1

Tô com sono, mano. Mas também, são 7:50 da manhã. E aula de Geografia.

Vish, o cadarço desamarrou.

Pronto. Onde eu estava?

Ah, sim. Aula de Geografia. Na verdade foram 40 minutos de palestra sobre auto-estima e 10 minutos de aula. E lá vem o professor de Física. Ele é legal, até.

Enfim, não vou ficar descrevendo minhas aulas. Vamos falar de outra coisa. Futebol? O Brasil ganhou do Irã ontem. Próximo assunto.

Política? Que vá pro inferno.

Ah, não sei se vocês já sabem, mas tirei minha carteira de motorista. WIN! Até vim de carro pra aula hoje.

LoL, três professores na sala fazendo palhaçada. Hahaha, são as melhores horas da aula.

Aula de velocidade. Quite interesting. (Tá, talvez eu fale um pouco sobre as aulas.)

Viraaando a página.
- Não a da vida, só a do caderno mesmo - diz Lampião, professor de Biologia.

Fim da segunda aula. Ainda com sono. E pensar que vou ter que estudar Química depois do intervalo pra prova de hoje à tarde. Saco.
Aliás, era bom eu começar agora em vez de ficar escrevendo inutilidades. Mas pergunta se eu vou.

- Você vai?
- Não, não vou.

Os professores daqui tem as piadas mais ridículas ever. "Inglaoceano? Não, Inglaterra." (Aristóteles, vulgo 'Totinho', professor de História, que agora está dando pulinhos na sala pra dizer que a Alemanha queria se expandir).

Ia escrever uma coisa sobre professores aqui, mas vou guardar para o próximo vlog. :)

Opa, hora do RECREIO. Digo, intervalo.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

O Mundo Sem Você



Não vou dizer que o mundo sem você é cinzento e sem graça, porque isso seria um clichê sem tamanho.
O mundo sem você é o mundo como sempre foi. Barulhento, caótico e até repulsivo. O ar é carregado de problemas e a diversão é rara.

Com você, este mundo simplesmente não existe. Existe apenas o momento. O nosso momento. Os problemas evaporam, tudo evapora. Não há mais nada além de você. E você é tudo o que eu preciso.

Por isso quero te ter para sempre. Não conseguiria viver novamente num mundo sem o seu olhar, seu sorriso, sua paz. Não me acostumaria novamente com um mundo sem você.

Sete quedas



A princípio, não consigo enxergar nada à minha frente. À medida que a névoa vai se dissipando, consigo ver um cais próximo, com um barco de mais ou menos 15 metros de comprimento ancorado ali. E vejo uma linda mulher sentada no cais, com cabelos longos, uma pequena coroa de penas grandes, e olhar ao vento.

Eu, assim como ela, era uma espécie de índio elfo britânico. Alto, forte, cabelos longos e loiros e orelhas pontudas, com penas grandes acompanhando o cabelo. 

Vou me aproximando devagar. Ela me vê e se levanta:

— Você está atrasado.
— Eu sei.

Tivemos uma pequena discussão, mas não me recordo dos detalhes. Entramos no barco e seguimos pelo rio estreito. Mais à frente, me recordo de um sonho que tive, onde despencava de várias quedas d'água com um barco. E me dou conta de que era uma visão. Ouço Arya gritando meu nome e apontando uma enorme cachoeira logo adiante. É inevitável.

Mas não era o fim. De acordo com a visão, ainda faltam mais seis. Depois da terceira, avistamos um outro barco menor, comandado por um velho capitão. Um inimigo antigo que agora pede ajuda. Mas seu barco é destruído na próxima queda.

A última queda se aproxima. Sei que o barco não resistirá. Abraço Arya enquanto a imensidão azul se aproxima...