quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Sete quedas



A princípio, não consigo enxergar nada à minha frente. À medida que a névoa vai se dissipando, consigo ver um cais próximo, com um barco de mais ou menos 15 metros de comprimento ancorado ali. E vejo uma linda mulher sentada no cais, com cabelos longos, uma pequena coroa de penas grandes, e olhar ao vento.

Eu, assim como ela, era uma espécie de índio elfo britânico. Alto, forte, cabelos longos e loiros e orelhas pontudas, com penas grandes acompanhando o cabelo. 

Vou me aproximando devagar. Ela me vê e se levanta:

— Você está atrasado.
— Eu sei.

Tivemos uma pequena discussão, mas não me recordo dos detalhes. Entramos no barco e seguimos pelo rio estreito. Mais à frente, me recordo de um sonho que tive, onde despencava de várias quedas d'água com um barco. E me dou conta de que era uma visão. Ouço Arya gritando meu nome e apontando uma enorme cachoeira logo adiante. É inevitável.

Mas não era o fim. De acordo com a visão, ainda faltam mais seis. Depois da terceira, avistamos um outro barco menor, comandado por um velho capitão. Um inimigo antigo que agora pede ajuda. Mas seu barco é destruído na próxima queda.

A última queda se aproxima. Sei que o barco não resistirá. Abraço Arya enquanto a imensidão azul se aproxima...

2 comentários: