Qualé.
Estaaaaamos de volta com mais um "Divagações da madrugada" que faz tempo que não escrevo. Mas, como nos anteriores, já tô ouvindo música pra entrar na ~vibe~.
Acabei de levar uma porra de UM SOCO NOS OUVIDOS por causa da música que eu esqueci que tava alta demais. É a melhor maneira de te passar de um estado pacífico pra raiva fulminante em 0.1 segundo.
Mas agora tô de boas ouvindo Foo Fighters.
Então, nos últimos dias separei alguns temas maneros pra textos que farei na hora que a inspiração bater. Acho que os senhores vão curtir quando ficarem prontos, mas não vou adiantar nada.
Now playing: Razorblade - The Strokes.
Acabei de apagar um texto imenso que tinha escrito aqui sobre um desses temas que falei, porque ficou muito forçado e resolvi escrever ele depois no formato normal de textos filosóficos que eu faço. Então, pra substituir, farei de novo um menorzinho daqueles sobre música onde eu falo qualquer besteira.
Aliás, gostaria de mostrar uma coisa pros senhores:
Quem me conhece sabe que não sou nenhum defensor da paz e harmonia entre os seres humanos. Muito menos quando tem deus no meio. Mas eu realmente gostei desse projeto. Por quê? Pela música. Poucas coisas são tão incríveis quanto reunir várias pessoas ao redor do mundo inteiro pra tocar uma mesma música, 'juntas'. Mas é claro que a música tem que ser agradável. Essa do vídeo, por exemplo, é viciante.
A questão é que eu percebi que não tenho nenhum tipo de preconceito religioso quando se trata de música. Por exemplo: o filme Resistindo às Tentações - com Beyoncé Knowles e Cuba Gooding Jr. - é sobre um publicitário demitido que tenta montar um coral de igreja para vencer uma competição. Obviamente, o filme só tem música gospel. E eu nunca deixo de ver quando passa na TV. Mano, as músicas são ótimas, não posso fazer nada.
E olha que eu tentei.
Mostrando postagens com marcador Música. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Música. Mostrar todas as postagens
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Músicas
Há músicas que me lembram as emoções de determinada época da minha vida. Me lembram de certos aspectos da minha personalidade que ficaram perdidos no tempo, e às vezes tento encontrá-los, pois me agradavam. Pela música consigo perceber como as fases da minha vida passam, às vezes divididas em espaços de tempo tão pequenos, mas ainda assim tão significativas e marcantes.
É engraçado notar os diferentes significados que as canções me passam ao longo do tempo, ainda com as mesmas palavras, mas agora vistas de outro ângulo. Uma perspectiva ao menos um pouco mais amadurecida, sendo outro dom também trazido pelo tempo, e, se posso dizer, pela experiência.
Mas às vezes nada de novo foi dito. A mensagem permanece a mesma, porém me traz novamente uma certa filosofia que me ficou perdida no passado. Volto a ter pensamentos antigos, criando um ciclo criativo e expansivo que começa sozinho por aumentar o meu ser. Me faz crer, ao ser maior que o meu ceticismo, que o tempo nunca é realmente deixado para trás, voltando à mente de vez em quando para acrescentar algo à essência do existir.
Tudo isso poderia ser um dos muitos fragmentos que compõem o sentido da vida. Então, olhando para a minha própria, acredito poder dizer que a música é, sim, essencial.
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Guitarras, baterias e shows
Meu primeiro instrumento foi um violão Di Giorgio velho que achei meio jogado na minha casa na época. Era da minha tia. Eu tinha uns 12 anos e resolvi começar a ter aulas. Fui aprendendo a tocar, e com 15 ganhei minha primeira guitarra. Uma Washburn foda que vi em uma loja no shopping e quis tê-la imediatamente, mas me contentei em tê-la apenas no dia seguinte.
Comecei a tocar na casa de um amigo meu que tocava bateria. Tentamos por muito tempo formar uma banda, mas não conseguimos de jeito nenhum. Mesmo assim, ensaiávamos direto: eu na guitarra, ele na bateria e um playback pra acompanhar. Um tempo depois, ele me ensinou o groove mais básico que existe na bateria, e gostei de tocar, mas não me animei muito pois sabia que não poderia comprar uma.
Mais tarde, um pessoal da minha sala do 2º ano perguntou se eu sabia tocar bateria. Disse que só sabia o básico do básico, mas mesmo assim insistiram que eu ensaiasse com a banda deles pra ver se dava certo. Então, peguei a set-list que eles planejaram pro ensaio e comecei a treinar em casa apenas fazendo air drums, tentando reproduzir os sons das músicas mentalmente, ou batendo no travesseiro com canetas. Alguns vídeos de drum cover depois, e eu já sabia tocar Paranoid, do Black Sabbath.
Tivemos apenas um ensaio, mas foi o suficiente para que eu decidisse ser baterista, além de guitarrista. Ganhei uma bateria eletrônica no Natal de 2008 e comecei a treinar. Passei a ter aulas uns 2 meses depois, e parei no fim de 2009 (depois de ter 4 meses de aula em Miami, onde também comprei mais uma guitarra), mas continuei aprendendo sozinho. Depois comecei a gravar covers pro YouTube (se quiser ver meus primeiros vídeos de bateria, clique aqui).
Fui chamado pra algumas bandas como baterista, mas nenhuma foi além de alguns ensaios. Tentei também com alguns amigos da escola, mas deu no mesmo. Continuei apenas treinando e gravando mais vídeos ao longo do tempo, esperando conseguir alguma hora montar uma banda que desse certo.
Comecei a tocar na casa de um amigo meu que tocava bateria. Tentamos por muito tempo formar uma banda, mas não conseguimos de jeito nenhum. Mesmo assim, ensaiávamos direto: eu na guitarra, ele na bateria e um playback pra acompanhar. Um tempo depois, ele me ensinou o groove mais básico que existe na bateria, e gostei de tocar, mas não me animei muito pois sabia que não poderia comprar uma.
Mais tarde, um pessoal da minha sala do 2º ano perguntou se eu sabia tocar bateria. Disse que só sabia o básico do básico, mas mesmo assim insistiram que eu ensaiasse com a banda deles pra ver se dava certo. Então, peguei a set-list que eles planejaram pro ensaio e comecei a treinar em casa apenas fazendo air drums, tentando reproduzir os sons das músicas mentalmente, ou batendo no travesseiro com canetas. Alguns vídeos de drum cover depois, e eu já sabia tocar Paranoid, do Black Sabbath.
Tivemos apenas um ensaio, mas foi o suficiente para que eu decidisse ser baterista, além de guitarrista. Ganhei uma bateria eletrônica no Natal de 2008 e comecei a treinar. Passei a ter aulas uns 2 meses depois, e parei no fim de 2009 (depois de ter 4 meses de aula em Miami, onde também comprei mais uma guitarra), mas continuei aprendendo sozinho. Depois comecei a gravar covers pro YouTube (se quiser ver meus primeiros vídeos de bateria, clique aqui).
Eu tocando com meus irmãos num estúdio de BH (Janeiro de 2009)
Fui chamado pra algumas bandas como baterista, mas nenhuma foi além de alguns ensaios. Tentei também com alguns amigos da escola, mas deu no mesmo. Continuei apenas treinando e gravando mais vídeos ao longo do tempo, esperando conseguir alguma hora montar uma banda que desse certo.
Ensaio com amigos da escola
(clique aqui pra me ver tocando isso direito)
(clique aqui pra me ver tocando isso direito)
Ensaio com outra banda que tive, "Música Urbana"
Mas finalmente, em Maio de 2011 fui chamado pra minha atual banda, Infiel Baluarte. Já postei sobre ela aqui, incluindo dois vídeos em que participávamos de uma seleção que escolheria 7 entre 47 bandas, e fomos selecionados para tocar no Ilha Shows de Vitória nesse sábado (29/10) disputando a final do 1º Festival de Música do UP. Não ganhamos, mas na verdade escrevi esse texto todo apenas para falar o seguinte:
Mesmo não ganhando, eu me diverti muito tocando lá. E pude ter certeza de que é exatamente isso que quero fazer da vida: ser o baterista de uma banda (se possível, a Infiel). Sei que não é fácil ganhar espaço no mundo da música, mas acredito que iremos continuar tentando. E se não for mesmo possível seguir essa carreira, será meu principal hobby. A experiência foi mais interessante do que eu esperava. Eu sequer consigo me lembrar da apresentação inteira, nem se realmente fiz tudo certo. Minha teoria é que eu simplesmente me entreguei à música naquele momento, fiz exatamente o que devia fazer e me senti bem.
Espero poder repetir esta experiência muitas outras vezes, pois aprendi bastante. Foi incrível vivenciar tudo aquilo ao lado de amigos. Faltaram alguns, mas haverá outras oportunidades.
E é isso aí, pretendo continuar minha ~história musical~ a partir daqui. Fiquem ligadinhos.
domingo, 18 de setembro de 2011
Infiel Baluarte
Esse é o nome da minha banda, que já mencionei neste post, e aqui estão dois vídeos de uma apresentação nossa numa seleção pra um festival de música:
Se curtirem, comentem :)
Passamos na seleção e vamos tocar no Ilha Shows dia 29/10. Apareçam \o/
Se curtirem, comentem :)
UPDATE:
Passamos na seleção e vamos tocar no Ilha Shows dia 29/10. Apareçam \o/
terça-feira, 19 de julho de 2011
Divagações da madrugada #7
"Boa tarde, poderia falar com o Diego?"
"Eu."
"Opa, tudo bom? Então, tô lendo seu blog aqui, e é melhor você parar de falar merda ou eu vou te quebrar."
"Ah, beleza então."
"Ouviu? Seu merda."
Click.
Sim, isso aconteceu mesmo. Algum (suponho) crente imbecil resolveu me ameaçar pelo interfone, algumas horas depois de eu lançar este post. Como eu sempre demoro pra fazer um 'divagações da madrugada', ou qualquer outro post onde eu fale sobre qualquer coisa, ele deve ter achado que eu fiquei com medo. LOLOLOLOLOL
Aliás, queria saber que que essa gente tá fazendo no meu blog.
Enfim, não vim falar disso. Basicamente, vim falar da minha ~relativamente nova~ banda, Infiel Baluarte.
A música do vídeo acima é a mais nova até agora, e ainda não ensaiamos. O vocalista/guitarrista @pbfagundes fez essa versão em algum programa aí. (Se quiserem, entrem no vídeo pela página do YouTube e vejam a descrição para conhecer todos os integrantes)
Em breve farei um cover de outra música nossa já gravada em estúdio, que também será disponibilizada no SoundCloud, e aí vocês poderão ver como nosso som é maneirinho. :)
Se quiserem ver meus últimos covers além desse, entrem aqui: http://www.youtube.com/dmlrockdrummer
Bom, vocês - poucos, bem poucos - que acompanham o blog devem ter reparado a queda de produtividade de textos. O motivo é que eu não estou mais vagabundando no pré-vestibular, e sim fazendo faculdade de Publicidade (vagabundando menos). Ou seja, só escrevo quando tenho boas ondas de inspiração. Aliás, encontrei um que comecei há tempos mas esqueci de terminar. Então, tem texto saindo soon enough.
Mudando de assunto de novo, hoje eu assisti o último filme de Harry Potter. E com esse ótimo filme, acabou a saga da minha infância. Mas um dia eu leio/assisto tudo de novo. Aliás, se alguém quiser me dar o segundo livro... É o único que eu não tenho, porque peguei emprestado do meu vizinho em vez de comprar.
Eu acho que tinha uns 12 anos quando minha tia disse que tinha um presente pra mim. Eu abri, e era um livro. Harry Potter e a Pedra Filosofal. Tentei não parecer decepcionado, e pensei que nunca ia ler. Então minha mãe se ofereceu para ler pra mim toda noite antes de eu dormir. E assim, passei a gostar da história. Comecei a ler por conta própria a partir da metade, e não parei mais. Ainda lembro um pouco das discussões com os meus amigos sobre a história e as especulações de quantos livros seriam. E brincávamos no prédio com galhos de árvore como varinhas, lol. Aliás, lembro que não gostei de saber como aquilo estava se espalhando, queria que fosse uma coisa 'minha'. Eu era underground e não sabia.
Apesar de os ~fãs~ de hoje estarem estragando tudo o que a história representava, foi algo que me marcou.
Bom, chega de divagação. VO DORME.
"Eu."
"Opa, tudo bom? Então, tô lendo seu blog aqui, e é melhor você parar de falar merda ou eu vou te quebrar."
"Ah, beleza então."
"Ouviu? Seu merda."
Click.
Sim, isso aconteceu mesmo. Algum (suponho) crente imbecil resolveu me ameaçar pelo interfone, algumas horas depois de eu lançar este post. Como eu sempre demoro pra fazer um 'divagações da madrugada', ou qualquer outro post onde eu fale sobre qualquer coisa, ele deve ter achado que eu fiquei com medo. LOLOLOLOLOL
Aliás, queria saber que que essa gente tá fazendo no meu blog.
Enfim, não vim falar disso. Basicamente, vim falar da minha ~relativamente nova~ banda, Infiel Baluarte.
A música do vídeo acima é a mais nova até agora, e ainda não ensaiamos. O vocalista/guitarrista @pbfagundes fez essa versão em algum programa aí. (Se quiserem, entrem no vídeo pela página do YouTube e vejam a descrição para conhecer todos os integrantes)
Em breve farei um cover de outra música nossa já gravada em estúdio, que também será disponibilizada no SoundCloud, e aí vocês poderão ver como nosso som é maneirinho. :)
Se quiserem ver meus últimos covers além desse, entrem aqui: http://www.youtube.com/dmlrockdrummer
Bom, vocês - poucos, bem poucos - que acompanham o blog devem ter reparado a queda de produtividade de textos. O motivo é que eu não estou mais vagabundando no pré-vestibular, e sim fazendo faculdade de Publicidade (vagabundando menos). Ou seja, só escrevo quando tenho boas ondas de inspiração. Aliás, encontrei um que comecei há tempos mas esqueci de terminar. Então, tem texto saindo soon enough.
Mudando de assunto de novo, hoje eu assisti o último filme de Harry Potter. E com esse ótimo filme, acabou a saga da minha infância. Mas um dia eu leio/assisto tudo de novo. Aliás, se alguém quiser me dar o segundo livro... É o único que eu não tenho, porque peguei emprestado do meu vizinho em vez de comprar.
Eu acho que tinha uns 12 anos quando minha tia disse que tinha um presente pra mim. Eu abri, e era um livro. Harry Potter e a Pedra Filosofal. Tentei não parecer decepcionado, e pensei que nunca ia ler. Então minha mãe se ofereceu para ler pra mim toda noite antes de eu dormir. E assim, passei a gostar da história. Comecei a ler por conta própria a partir da metade, e não parei mais. Ainda lembro um pouco das discussões com os meus amigos sobre a história e as especulações de quantos livros seriam. E brincávamos no prédio com galhos de árvore como varinhas, lol. Aliás, lembro que não gostei de saber como aquilo estava se espalhando, queria que fosse uma coisa 'minha'. Eu era underground e não sabia.
Apesar de os ~fãs~ de hoje estarem estragando tudo o que a história representava, foi algo que me marcou.
Bom, chega de divagação. VO DORME.
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Divagações da madrugada #6
Véspera de feriado.
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAWWWWWWWWWWWW
YYYYYYYYYEEEEEEEEEEEEEEEEAAAAAAAAAAAAAAAA
Pois é, a tal da Páscoa tá chegando. Dia de você se revoltar comigo por eu ser ateu e ainda assim ganhar mais ovo de chocolate que você. (porque pra quem não sabe, Páscoa é pra "comemorar" a "ressurreição" de Jesus e tal)
Enfim, vamos às 'novidades':
Tem cover novo aqui: http://www.youtube.com/user/dmlrockdrummer - Assiste lá, se inscreve no canal e etc. Devem sair mais alguns esses dias.
Tem vídeo novo aqui também: http://www.youtube.com/user/uodefuk
Vitória alagou de novo hoje, mas isso não é novidade.
Vou botar uma música aqui.
Now playing: Parade - Garbage
Pronto, agora entramos no clima pra divagar de verdade.
A felicidade mais sincera que existe é aquela que vem da música. De verdade. Algum dia você, sozinho(a) em casa, já ligou o som bem alto e se sentiu a pessoa mais feliz do mundo, sorrindo que nem um idiota? Pois é.
Na verdade não tenho certeza se isso já aconteceu com (quase) todo mundo. Mas acontece comigo frequentemente. E por esse e outros motivos, posso dizer que sou com certeza um grande amante da música. Poderia dizer que ela é a minha religião, e com certeza é mais eficiente do que qualquer outra. Começando pelo fato de que a sua existência é inegável. A música existe. E transmite sentimentos 'concretos', não imaginativos. É possível se identificar com as letras de tal forma que parece que foram escritas baseadas na sua vida e na sua personalidade.
A música pode melhorar seu astral, seu desempenho, sua criatividade, sua auto-estima, e servir como estímulo. Divindade alguma garante tudo isso. Embora muitos se enganem acreditando que sim.
É possível criar música. Qualquer um pode. Escrever sua própria letra, escolher suas próprias notas, transmitir pensamentos e sentimentos da maneira que preferir. Sem limites.
A música é algo puro, e legitimamente real e infinito. E, indubitavelmente, estará sempre com você.
*Fim da divagação*
Se não me engano, todas as minhas 'divagações' até agora tiveram a ver com música. Não sei se isso é bom ou ruim, mas enfim... É isso aí.
See ya.
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAWWWWWWWWWWWW
YYYYYYYYYEEEEEEEEEEEEEEEEAAAAAAAAAAAAAAAA
Pois é, a tal da Páscoa tá chegando. Dia de você se revoltar comigo por eu ser ateu e ainda assim ganhar mais ovo de chocolate que você. (porque pra quem não sabe, Páscoa é pra "comemorar" a "ressurreição" de Jesus e tal)
Enfim, vamos às 'novidades':
Tem cover novo aqui: http://www.youtube.com/user/dmlrockdrummer - Assiste lá, se inscreve no canal e etc. Devem sair mais alguns esses dias.
Tem vídeo novo aqui também: http://www.youtube.com/user/uodefuk
Vitória alagou de novo hoje, mas isso não é novidade.
Vou botar uma música aqui.
Now playing: Parade - Garbage
Pronto, agora entramos no clima pra divagar de verdade.
A felicidade mais sincera que existe é aquela que vem da música. De verdade. Algum dia você, sozinho(a) em casa, já ligou o som bem alto e se sentiu a pessoa mais feliz do mundo, sorrindo que nem um idiota? Pois é.
Na verdade não tenho certeza se isso já aconteceu com (quase) todo mundo. Mas acontece comigo frequentemente. E por esse e outros motivos, posso dizer que sou com certeza um grande amante da música. Poderia dizer que ela é a minha religião, e com certeza é mais eficiente do que qualquer outra. Começando pelo fato de que a sua existência é inegável. A música existe. E transmite sentimentos 'concretos', não imaginativos. É possível se identificar com as letras de tal forma que parece que foram escritas baseadas na sua vida e na sua personalidade.
A música pode melhorar seu astral, seu desempenho, sua criatividade, sua auto-estima, e servir como estímulo. Divindade alguma garante tudo isso. Embora muitos se enganem acreditando que sim.
É possível criar música. Qualquer um pode. Escrever sua própria letra, escolher suas próprias notas, transmitir pensamentos e sentimentos da maneira que preferir. Sem limites.
A música é algo puro, e legitimamente real e infinito. E, indubitavelmente, estará sempre com você.
*Fim da divagação*
Se não me engano, todas as minhas 'divagações' até agora tiveram a ver com música. Não sei se isso é bom ou ruim, mas enfim... É isso aí.
See ya.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
iPod
Hoje eu esqueci o iPod em casa. Grande erro. Enorme.
Sem as minhas músicas, tive que aturar todos os barulhos desagradáveis de uma manhã de segunda-feira. Carros, alarmes... E o pior: gente conversando em voz alta no ônibus.
Meu ódio por gente aumentou bastante em alguns minutos. Por que era tão difícil falar baixo? E foi a mesma coisa quando cheguei na sala de aula. Será que eu sou o único que se importa das outras pessoas ouvirem toda a minha conversa? Babacas.
Eu sabia que devia ter voltado pra buscar o iPod, mesmo perdendo o ônibus. Tinha acabado de entrar no elevador quando me lembrei dele. Mas descobri que a música é mesmo indispensável, especialmente para viver neste mundo repulsivo.
Ela te afasta de tudo o que você não quer ouvir, ou saber. Te afasta da realidade, o que com certeza é bom. E eu realmente precisava disso. Afinal, era uma manhã de segunda-feira.
Sem as minhas músicas, tive que aturar todos os barulhos desagradáveis de uma manhã de segunda-feira. Carros, alarmes... E o pior: gente conversando em voz alta no ônibus.
Meu ódio por gente aumentou bastante em alguns minutos. Por que era tão difícil falar baixo? E foi a mesma coisa quando cheguei na sala de aula. Será que eu sou o único que se importa das outras pessoas ouvirem toda a minha conversa? Babacas.
Eu sabia que devia ter voltado pra buscar o iPod, mesmo perdendo o ônibus. Tinha acabado de entrar no elevador quando me lembrei dele. Mas descobri que a música é mesmo indispensável, especialmente para viver neste mundo repulsivo.
Ela te afasta de tudo o que você não quer ouvir, ou saber. Te afasta da realidade, o que com certeza é bom. E eu realmente precisava disso. Afinal, era uma manhã de segunda-feira.
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Divagações da madrugada #2
Pois é, gostei de ter escrito o primeiro e resolvi continuar, apesar de estar com um puta sono.
Agora são 23:20. Não é exatamente madrugada ainda, só comecei a escrever cedo pra poder ir dormir logo.
Dessa vez comecei ouvindo Oasis. Não que isso seja importante, mas gosto de falar de música.
E dessa vez não estou esperando a namorada ir dormir. Ela acabou de ir, na verdade. Quem precisa dormir mesmo sou eu, mas meu lado nerd insiste em fazer esse post. Fazer o quê.
Enfim, tem vlog novo no ar, que você pode ver no post abaixo. Na minha opinião, esse foi o melhor até agora. Provavelmente porque eu estava sozinho em casa e pude me soltar mais. Ou não. Sei lá.
Começou a tocar Skid Row agora, que me lembrou de quando morei em Miami por uns meses (que foi no final do ano passado). Falando nisso, meus tios que me hospedaram lá chegaram aqui hoje, e eu já ganhei dois presentes. 8D
E tá tendo música ao vivo na cantina do prédio. Mas o infeliz que tá cantando resolveu escolher todas as piores músicas que já fizeram algum sucesso pro seu repertório. Estou sendo obrigado a ouvir Zezé di Camargo e Luciano, e Daniel. Socorro.
Ah, começou um Breaking Benjamin aqui pra me salvar:
Dear agony
Just let go of me
Suffer slowly
Is this the way it's gotta be?
Don't bury me
Face this enemy
I'm so sorry
Is this the way it's gotta be?
Dear agony...
Música linda. Linda. Não canso de ouvir. Isso me lembra de quando comecei a ouvir Fireflies, do Owl City. Fiquei completamente hipnotizado pela música. Passei 3 horas direto ouvindo só ela. Tentei dormir ouvindo ela, mas não conseguia parar de prestar atenção na música e pegar no sono. Infelizmente, hoje ela já não tem mais a mesma magia que tinha antes. Não fico mais arrepiado quando a ouço. Triste.
Bom, como eu estou com um sono colossal e não sei mais o que escrever, vou dormir. Tentarei fazer com que o próximo seja melhor.
See ya.
Agora são 23:20. Não é exatamente madrugada ainda, só comecei a escrever cedo pra poder ir dormir logo.
Dessa vez comecei ouvindo Oasis. Não que isso seja importante, mas gosto de falar de música.
E dessa vez não estou esperando a namorada ir dormir. Ela acabou de ir, na verdade. Quem precisa dormir mesmo sou eu, mas meu lado nerd insiste em fazer esse post. Fazer o quê.
Enfim, tem vlog novo no ar, que você pode ver no post abaixo. Na minha opinião, esse foi o melhor até agora. Provavelmente porque eu estava sozinho em casa e pude me soltar mais. Ou não. Sei lá.
Começou a tocar Skid Row agora, que me lembrou de quando morei em Miami por uns meses (que foi no final do ano passado). Falando nisso, meus tios que me hospedaram lá chegaram aqui hoje, e eu já ganhei dois presentes. 8D
E tá tendo música ao vivo na cantina do prédio. Mas o infeliz que tá cantando resolveu escolher todas as piores músicas que já fizeram algum sucesso pro seu repertório. Estou sendo obrigado a ouvir Zezé di Camargo e Luciano, e Daniel. Socorro.
Ah, começou um Breaking Benjamin aqui pra me salvar:
Dear agony
Just let go of me
Suffer slowly
Is this the way it's gotta be?
Don't bury me
Face this enemy
I'm so sorry
Is this the way it's gotta be?
Dear agony...
Música linda. Linda. Não canso de ouvir. Isso me lembra de quando comecei a ouvir Fireflies, do Owl City. Fiquei completamente hipnotizado pela música. Passei 3 horas direto ouvindo só ela. Tentei dormir ouvindo ela, mas não conseguia parar de prestar atenção na música e pegar no sono. Infelizmente, hoje ela já não tem mais a mesma magia que tinha antes. Não fico mais arrepiado quando a ouço. Triste.
Bom, como eu estou com um sono colossal e não sei mais o que escrever, vou dormir. Tentarei fazer com que o próximo seja melhor.
See ya.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Divagações da madrugada #1
E cá estou eu, ouvindo Kaiser Chiefs (entre outros), conversando com amigos no MSN e pensando no que fazer nessa quase madrugada. E então, resolvi escrever um post, sem a menor idéia do que escrever.
Falando em escrever, lembrei que não dei mais continuidade ao meu livro. Mas ainda não sei se vou desistir totalmente dele. Só preciso de uma bela onda de inspiração que me incentive a continuar. Só o que tenho são vagas idéias. Idéias boas, mas que não são o suficiente pra combater a preguiça. Enfim, espero conseguir terminá-lo.
E falando em livro, comecei a ler um, como citei no meu último vlog. O Nome do Vento é simplesmente o melhor livro que já tive o prazer de ler (estou quase terminando). Tudo bem que não li muitos livros, mas...
Bom, agora já passa da meia-noite, então é oficialmente madrugada.
Começou a tocar Californication, o que me dá uma certa nostalgia. Especialmente de quando ganhei minha bateria, e era a música que eu sabia tocar melhor. Hoje, já nem toco mais. Muito entediante.
Mas realmente preciso de uma bateria acústica, porque a minha eletrônica já quase não aguenta mais. Só devo comprar uma nova no ano que vem, e não sei se ela vai segurar até lá. Veremos.
Bom, acho que chega. Esse post já tá ficando grande demais.
Boa noite, e viva o Breaking Benjamin.
See ya.
Falando em escrever, lembrei que não dei mais continuidade ao meu livro. Mas ainda não sei se vou desistir totalmente dele. Só preciso de uma bela onda de inspiração que me incentive a continuar. Só o que tenho são vagas idéias. Idéias boas, mas que não são o suficiente pra combater a preguiça. Enfim, espero conseguir terminá-lo.
E falando em livro, comecei a ler um, como citei no meu último vlog. O Nome do Vento é simplesmente o melhor livro que já tive o prazer de ler (estou quase terminando). Tudo bem que não li muitos livros, mas...
Bom, agora já passa da meia-noite, então é oficialmente madrugada.
Começou a tocar Californication, o que me dá uma certa nostalgia. Especialmente de quando ganhei minha bateria, e era a música que eu sabia tocar melhor. Hoje, já nem toco mais. Muito entediante.
Mas realmente preciso de uma bateria acústica, porque a minha eletrônica já quase não aguenta mais. Só devo comprar uma nova no ano que vem, e não sei se ela vai segurar até lá. Veremos.
Bom, acho que chega. Esse post já tá ficando grande demais.
Boa noite, e viva o Breaking Benjamin.
See ya.
sexta-feira, 2 de abril de 2010
domingo, 28 de março de 2010
O Músico
"Podemos apreender o caráter de um povo, de um momento histórico e de um ser humano pela música que ele pratica e ouve. A música não só revela os sentimentos e emoções íntimas do ser humano, mas também os gera e os transforma.
Neste sentido torna-se valioso o conhecimento do material utilizado pela música, mesmo que não o manipulemos como músicos; pois certamente somos mais influenciados pelas sonoridades que nos cercam do que gostaríamos de admitir.
A música pode nos levar a possibilidades de experiências jamais tentadas. Em todas as culturas antigas do mundo, a música existiu em função do ritual, do serviço a Deus, da expansão da consciência e das mais profundas experiências humanas. Os ritos e cultos xamanísticos, os rituais da África ou da América do Sul, do Extremo Oriente, trabalham com um conhecimento, que podemos chamar de inconsciente, de uma força primordial, ou lei, desencadeada através de manifestações musicais.
De qualquer maneira isso já seria interessante para nós ocidentais ou ocidentalizados. Poderíamos, e isso só cabe a nós, não só deixar essa energia agir de forma mágica, mas também experimentá-la conscientemente, tornando-a mais presente, a nosso dispor e com isso tornando-nos seres mais perfeitos, íntegros. Em suma, mais seres humanos.
Nas civilizações da antiguidade, o som organizado inteligentemente representava a mais elevada de todas as artes, e a música, a mais importante das ciências, o caminho mais poderoso da iluminação religiosa e a base de um governo estável e harmonioso. A música vigorosamente agia sobre o caráter do homem.
Hoje, nós modernos ou pós-modernos, pós-tudo, ex-tudo (como diz Augusto de Campos), não estudamos, não mudamos, emudecemos e o pior: ficamos surdos.
Quando não ouvimos
a própria voz
desafinamos.
Não consideramos mais o som audível um reflexo terreno de uma atividade vibratória, que se dá além do mundo físico, mais fundamental e mais próxima do âmago das coisas. Inaudível ao ouvido humano, esta atividade vibratória cósmica é a origem e a base de tudo que foi e continua a ser gerado no universo.
Além da música, a expressão do discurso era considerada um reflexo no mundo da matéria dos tons cósmicos. Esses tons cósmicos eram chamados pelos egípcios de 'o verbo' ou 'o verbo dos deuses'; pelos gregos de 'a música das esferas'.
As palavras, ouvidas por este diapasão, possuem um poder encantatório imenso. Já dizia Louis F. Céline que o trabalho com as palavras pode matar um homem. Se pode matá-lo pode também salvá-lo, digo. Os arranjos são infinitos, aprendamos a escolher.
No princípio, então, sempre esteve o som, o verbo, a palavra, o ritmo, o logos. Como na música, assim na vida, já ouvimos. Diga-me qual a palavra e te direi quem és.
Os poetas, a meu ver, têm a função de recuperar este poder encantatório das palavras, tão corroídas pelos clichês. A função do músico, por outro lado, é colocar ordem no caos. Os ruídos são muitos e a afinação e a harmonia (esta deusa/artesã que cria as formas mortais) revelam-se mais uma vez adequadas para este momento. De partes bem ajustadas assenhora-se o sábio do Todo.
Os ouvidos não têm pálpebras.
Conta-se que Villa Lobos, quando questionado sobre como conseguia compor com tantos ruídos externos (janela aberta aos sons da urbe ensandecida), respondeu com simplicidade: 'Meu filho, o ouvido externo não tem nada a ver com o ouvido interno'."
(Autor desconhecido)
Neste sentido torna-se valioso o conhecimento do material utilizado pela música, mesmo que não o manipulemos como músicos; pois certamente somos mais influenciados pelas sonoridades que nos cercam do que gostaríamos de admitir.
A música pode nos levar a possibilidades de experiências jamais tentadas. Em todas as culturas antigas do mundo, a música existiu em função do ritual, do serviço a Deus, da expansão da consciência e das mais profundas experiências humanas. Os ritos e cultos xamanísticos, os rituais da África ou da América do Sul, do Extremo Oriente, trabalham com um conhecimento, que podemos chamar de inconsciente, de uma força primordial, ou lei, desencadeada através de manifestações musicais.
De qualquer maneira isso já seria interessante para nós ocidentais ou ocidentalizados. Poderíamos, e isso só cabe a nós, não só deixar essa energia agir de forma mágica, mas também experimentá-la conscientemente, tornando-a mais presente, a nosso dispor e com isso tornando-nos seres mais perfeitos, íntegros. Em suma, mais seres humanos.
Nas civilizações da antiguidade, o som organizado inteligentemente representava a mais elevada de todas as artes, e a música, a mais importante das ciências, o caminho mais poderoso da iluminação religiosa e a base de um governo estável e harmonioso. A música vigorosamente agia sobre o caráter do homem.
Hoje, nós modernos ou pós-modernos, pós-tudo, ex-tudo (como diz Augusto de Campos), não estudamos, não mudamos, emudecemos e o pior: ficamos surdos.
Quando não ouvimos
a própria voz
desafinamos.
Não consideramos mais o som audível um reflexo terreno de uma atividade vibratória, que se dá além do mundo físico, mais fundamental e mais próxima do âmago das coisas. Inaudível ao ouvido humano, esta atividade vibratória cósmica é a origem e a base de tudo que foi e continua a ser gerado no universo.
Além da música, a expressão do discurso era considerada um reflexo no mundo da matéria dos tons cósmicos. Esses tons cósmicos eram chamados pelos egípcios de 'o verbo' ou 'o verbo dos deuses'; pelos gregos de 'a música das esferas'.
As palavras, ouvidas por este diapasão, possuem um poder encantatório imenso. Já dizia Louis F. Céline que o trabalho com as palavras pode matar um homem. Se pode matá-lo pode também salvá-lo, digo. Os arranjos são infinitos, aprendamos a escolher.
No princípio, então, sempre esteve o som, o verbo, a palavra, o ritmo, o logos. Como na música, assim na vida, já ouvimos. Diga-me qual a palavra e te direi quem és.
Os poetas, a meu ver, têm a função de recuperar este poder encantatório das palavras, tão corroídas pelos clichês. A função do músico, por outro lado, é colocar ordem no caos. Os ruídos são muitos e a afinação e a harmonia (esta deusa/artesã que cria as formas mortais) revelam-se mais uma vez adequadas para este momento. De partes bem ajustadas assenhora-se o sábio do Todo.
Os ouvidos não têm pálpebras.
Conta-se que Villa Lobos, quando questionado sobre como conseguia compor com tantos ruídos externos (janela aberta aos sons da urbe ensandecida), respondeu com simplicidade: 'Meu filho, o ouvido externo não tem nada a ver com o ouvido interno'."
(Autor desconhecido)
Assinar:
Postagens (Atom)